sábado, 23 de abril de 2011


PUREZA SEXUAL – COMO FALAR COM OS FILHOS


Meu filho do meio é o mais curioso sobre o assunto "sexo". Ele tem oito anos.


Quando tinha quase sete, perguntou o que era sexo, porque escutou essa palavrinha de um colega de aula e o colega foi levado à coordenação da escola por isso. Ele não entendeu o que tinha de tão mal na palavra. Aí eu expliquei que não era nada de mal. E disse: "Filho, sexo é uma coisa que um homem e uma mulher casados fazem para terem filhos." Ele disse: A, mãe, então tu e o pai fizeram isso quatro vezes? (eu tive um aborto espontâneo, por isso quatro)


Eu expliquei que os casais fazem isso para expressar amor e que só é permitido dentro do casamento. Um ano antes eu tive que explicar a ele como eram feitos os bebês. Expliquei sobre o óvulo, sobre o corpo feminino e sobre o corpo masculino. Expliquei onde era produzido os espermas e o caminho que tinham que trilhar até chegar ao óvulo. Quando eu comecei a falar sobre que o papai precisa encostar certa parte do corpo na mamãe ele saiu correndo dizendo: "tá bom mãe, já entendi!"


Quando ele viu minha cachorra no cio e o macho em volta, ele disse: "mãe, acho que o Bóris quer fazer sexo com a Belinha!"


Gosto muito dessa pureza infantil! Sobre tocar no próprio corpo, meus filhos ainda não aprenderam sobre os movimentos que os adolecentes já sabem, quando querem estimular a si mesmos. Eles só tocam lá, mas gente não deve deixar que isso vire um hábito. Eu digo sempre que a região pubial é a mais sagrada do corpo e deve ser tratada com muito respeito. Ensino sobre os cuidados que devem ter para não machucar o saco escrotal, porque às vezes ficam pulando, chutando, etc. e podem se machucar gravemente. Esses dias no banho, meu caçula de três anos estava apertando essa parte e disse: "mãe tem bolinhas aqui!". Eu disse: "não aperta que pode machucar, filho! Tu precisas cuidar que é daí que vem teus filhinhos!" Nos próximos dias, quando estava no banho, ele dizia: "olha, mãe meu filhinhos!" Acho que a chave para não errar, é ter um diálogo franco, sempre respondendo coisas que eles perguntam. Nunca deixá-los na dúvida. Vejo que ainda tem pessoas que acham esse assunto um tabu. Acho que isso gera uma insegurança na criança e no jovem. Quando falamos sobre o assunto, devemos pedir inspiração do Senhor. Meus filhos ainda são pequenos, mas se na adolecência tivessem problemas com masturbação, eu tentaria tratar o assunto sem recriminação. Tentaria colocar-me no lugar deles. Os jovens já tendem a considerarem-se incompreendidos e quando fazemos acusação as coisas tendem a agravar-se.

Eu tentaria explicar que embora a sensação seja boa não é correta. Eles sentiriam sensações muito melhores ainda no casamento. Eles devem guardar a lei da castidade para terem uma vida feliz, sem culpa ou traumas.

Acredito que a masturbação pode levar à pornografia (no mundo acho que as coisas se invertem). Aí são dois vícios a serem vencidos. Os pais precisam estar atentos!

Erika Strassburger