quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Um estudo levado a cabo por investigadores da Universidade Brigham Young conclui que a castidade antes do casamento traz mais estabilidade e satisfação
Embora ainda haja casais que aguardam até terem um nível mais profundo de compromisso antes de ter relações sexuais, hoje é muito mais comum que duas pessoas explorem sua compatibilidade sexual antes de fazer planos a longo prazo em conjunto.
Então, dentre essas duas possibilidades, será que alguma leva a casamentos melhores e mais duradouros?
A abordagem "à moda antiga" parece ter melhores resultados a longo prazo, segundo um estudo que acaba de ser publicado no Journal of Family Psychology.
Benefícios do sexo depois do casamento
O estudo envolveu 2.035 indivíduos casados que participaram de uma avaliação online do casamento chamada Relate.
A partir do banco de dados da avaliação, os pesquisadores selecionaram uma amostra representativa da população do país como um todo - o estudo foi feito nos Estados Unidos.
O extenso questionário inclui a pergunta "Quando você fez sexo neste relacionamento?"
Uma análise estatística mostrou os seguintes benefícios usufruídos pelos casais que esperaram até o casamento para fazer sexo, em comparação com aqueles que começaram a ter relações sexuais no início de seu relacionamento:
  • a estabilidade das relações teve uma avaliação 22 por cento mais alta;
  • a satisfação com o relacionamento teve uma avaliação 20 por cento mais alta;
  • a qualidade sexual do relacionamento foi avaliada 15 por cento melhor;
  • a comunicação foi avaliada como sendo 12 por cento melhor.
Felicidade com o aspecto sexual
Para os casais no meio-termo - aqueles que se envolveram sexualmente mais tarde no relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios também foram sentidos, mas com a metade da intensidade.
"A maioria das pesquisas sobre este tema é focado nas experiências dos indivíduos e não ao longo do tempo no relacionamento", disse o principal autor do estudo, Dean Busby.
"Há mais em um relacionamento do que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais tempo eram mais felizes com o aspecto sexual do seu relacionamento," acrescenta Busby. "Eu acho que é porque eles aprenderam a conversar e desenvolveram as habilidades para trabalhar com as questões que surgem ao longo do tempo."
Influência da religião
Como a crença religiosa muitas vezes desempenha um papel importante para os casais que optam por adiar o sexo para depois do casamento, Busby e seus colegas controlaram os resultados para estudar a influência do envolvimento religioso em suas análises.
"Independentemente da religiosidade, esperar ajudou a formar melhores processos de comunicação no relacionamento, e estes ajudam a melhorar a estabilidade a longo prazo e a satisfação com o relacionamento", disse o pesquisador.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Divórcio

 

Élder Dallin H. Oaks

Do Quórum dos Doze Apóstolos        


Para um bom casamento, não é preciso que o homem nem a mulher sejam perfeitos. É preciso apenas que esse homem e essa mulher se empenhem juntos na busca da perfeição.
Senti que deveria falar a respeito do divórcio. Esse é um assunto delicado porque desperta emoções muito fortes nas pessoas por ele atingidas de alguma forma. Alguns vêem a si mesmos ou aqueles a quem amam como vítimas do divórcio. Outros se vêem como beneficiários. Alguns encaram o divórcio como uma prova de fracasso. Outros o consideram a saída de emergência essencial para um casamento. De uma forma ou de outra, o divórcio afeta grande parte das famílias da Igreja.
Seja qual for a sua perspectiva, por favor, ouçam enquanto tento falar claramente dos efeitos do divórcio no relacionamento familiar eterno que buscamos, como parte do plano do evangelho. Falo com preocupação, mas também com esperança.

I.

Vivemos num mundo em que todo o conceito de casamento está ameaçado e onde o divórcio tornou-se corriqueiro.
O conceito de que a sociedade tem grande interesse em preservar o casamento para o bem comum, assim como para o bem do casal e dos filhos, foi substituído por muitas pessoas pela idéia de que o casamento é apenas um relacionamento particular consensual entre dois adultos, que termina quando um dos dois desejar.1
Países onde não havia a lei de divórcio passaram a adotá-la, e a maioria dos países que já o permitiam, tornaram-no ainda mais fácil. Infelizmente, sob as leis atuais de divórcio sem atribuição de culpa, ficou mais fácil romper um relacionamento conjugal com um parceiro indesejado do que romper vínculos empregatícios com um funcionário que não desejamos mais. Alguns até se referem ao primeiro casamento como algo “preliminar ou provisório”, como se fosse uma casa pequena em que uma pessoa mora antes de se mudar para outra.
A desvalorização do conceito de que os casamentos são permanentes e valiosos tem conseqüências de longo alcance. Influenciados pelo divórcio dos pais ou pela noção popular de que o casamento é como estar preso a uma corrente com uma bola de chumbo que tolhe a realização pessoal, alguns jovens fogem do casamento. Muitos que se casam sem assumir o total comprometimento estão prontos para abandonar o navio na primeira crise séria.
Em contrapartida, os profetas modernos advertem que encarar o casamento como “mero contrato que pode ser feito por capricho (…) e desfeito à primeira dificuldade (…) é um mal digno de severa condenação”, especialmente se isso causar sofrimento aos filhos.2
Nos tempos antigos, e mesmo em alguns países que vivem sob leis tribais onde hoje há membros da Igreja, os homens tinham a liberdade de divorciar-se da esposa por qualquer motivo trivial. O Salvador rejeitou esse tipo de opressão injusta às mulheres, quando declarou:
“Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19:8–9).
O tipo de casamento necessário para a exaltação — eterno em duração e divino em termos de qualidade — nem sequer cogita o divórcio. Nos templos do Senhor, os casais casam-se para toda a eternidade. Mas alguns casamentos não progridem em direção a esse ideal. Por causa “da dureza de [nossos] corações”, o Senhor não faz vigorar atualmente as conseqüências do padrão celestial. Ele permite que pessoas divorciadas se casem de novo sem a mancha da imoralidade especificada na lei maior. A menos que um membro divorciado tenha cometido transgressões sérias, pode receber uma recomendação para o templo sob os mesmos padrões de dignidade que se aplicam a outros membros.

II.

Há muitas pessoas, bons membros da Igreja, que se divorciaram. Dirijo-me primeiro a elas. Sabemos que muitos de vocês são vítimas inocentes — membros cujo ex-cônjuge quebrou diversas vezes convênios sagrados, abandonou suas responsabilidades no casamento ou recusou-se a cumpri-las por um período maior de tempo. Os membros que passaram por esse tipo de ultraje sabem por experiência própria que existem coisas piores que o divórcio.
Quando o casamento morre e não há mais esperança de recuperação, é preciso que haja um meio de terminá-lo. Vi exemplos disso nas Filipinas. Dois dias após seu casamento no templo, um homem abandonou sua jovem esposa e não houve notícias dele por mais de 10 anos. Certa mulher casada fugiu e conseguiu o divórcio em outro país, mas o marido, que ficou para trás, ainda está casado segundo as leis filipinas. Como nesse país o divórcio não está previsto na lei, essas vítimas inocentes de abandono não têm meios de mudar seu estado civil e seguir adiante.
Sabemos que alguns olham para trás, para seu divórcio, e lamentam a culpa, parcial ou predominante, que tiveram na separação. Todos os que já se divorciaram sabem a dor que isso traz e precisam do poder de cura e da esperança que emana da Expiação. Esse poder de cura e essa esperança estão à disposição dessas pessoas e de seus filhos.

III.

Agora me dirijo aos membros casados, especialmente àqueles que estão pensando em divórcio.
Exorto-os com veemência, e também aos que os aconselham, a encarar a realidade de que, para a maioria dos problemas conjugais, o remédio não é o divórcio e sim, o arrependimento. Muitas vezes a causa não é incompatibilidade, mas o egoísmo. O primeiro passo não é a separação, mas a mudança. O divórcio não é o remédio para todos os males, e muitas vezes causa sofrimento duradouro. Um amplo estudo internacional a respeito do grau de felicidade antes e depois dos “grandes marcos da vida” concluiu que, em média, é muito mais fácil as pessoas conseguirem voltar a ser felizes depois da morte do cônjuge do que depois do divórcio.3 Os casais que esperam que o divórcio resolva os conflitos descobrem, com freqüência, que a separação os agrava, pois a situação complexa que se segue ao divórcio — principalmente se casal tem filhos — gera novos conflitos.
Pensem primeiro nos filhos. Como o divórcio separa os interesses dos filhos dos interesses dos pais, eles são as primeiras vítimas. Estudiosos da vida familiar dizem que a causa mais importante do declínio atual no bem-estar dos filhos é o enfraquecimento que vem ocorrendo nos casamentos, pois a instabilidade familiar diminui o envolvimento e a preocupação dos pais com relação aos filhos.4 Sabemos que os filhos criados por apenas um dos pais após o divórcio correm um risco muito maior de se envolver com drogas e alcoolismo, cair na promiscuidade sexual, ter baixo desempenho escolar e de tornar-se vítimas de vários tipos de enganos.
O casal com problemas sérios no casamento deve procurar o bispo. Como juiz do Senhor, ele dará conselhos e talvez aplique medidas disciplinares que levarão à cura.
Os bispos não aconselham os membros a se divorciarem, mas podem ajudá-los lembrando-os das conseqüências de suas decisões. Sob a lei do Senhor, um casamento, como a vida humana, é algo precioso e vivo. Se nosso corpo está doente, procuramos curá-lo. Não desistimos. Enquanto há esperança de vida, procuramos a cura incessantemente. Devemos fazer o mesmo com relação ao nosso casamento e, se buscarmos o Senhor, Ele nos ajudará e nos trará a cura.
Os santos dos últimos dias casados devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para preservar seu casamento. Devem seguir os conselhos para o enriquecimento do casamento, contidos na mensagem da Primeira Presidência na Liahona de abril de 2007.5 Para evitar a denominada “incompatibilidade”, marido e mulher devem ser o melhor amigo um do outro, ser bondosos e atenciosos, sensíveis às necessidades do companheiro, sempre buscando fazer o outro feliz. Devem ser parceiros nas finanças da família, trabalhando juntos para ajustar seus desejos por coisas materiais.
É claro que pode haver momentos em que um dos cônjuges falha e o outro fica magoado e sofre. Quando isso acontecer, o cônjuge ofendido não deve pesar na balança apenas a decepção atual, mas também as coisas boas do passado e as perspectivas mais promissoras para o futuro.
Não guardem mágoas passadas nem voltem a remoê-las. No relacionamento conjugal, tornar-se cada vez mais amargo é destrutivo; perdoar é divino (ver D&C 64:9–10). Implorem a orientação do Espírito do Senhor para perdoar as ofensas (como o Presidente Faust nos ensinou tão lindamente), sobrepujar falhas e fortalecer o relacionamento.
Se vocês já estão chegando ao ponto de um casamento de aparências, peço que dêem as mãos, ajoelhem-se juntos e implorem fervorosamente por ajuda e pelo poder de cura da Expiação. Suas súplicas humildes, feitas em conjunto, vão aproximá-los do Senhor e um do outro, além de ajudá-los na difícil jornada de volta à harmonia conjugal.
Pensem nas observações a seguir, feitas por um sábio bispo com larga experiência em aconselhar membros com problemas conjugais. Falando daqueles que acabaram por divorciar-se, ele disse:
“Todos, sem exceção, casais ou indivíduos, disseram que reconheciam que o divórcio não era uma coisa boa, mas todos insistiam que o caso deles era diferente.
Todos, sem exceção, concentraram-se no erro do outro e atribuíram pouca responsabilidade ao próprio comportamento. Não havia mais comunicação.
Todos, sem exceção, olhavam para trás e não estavam dispostos a perdoar o comportamento anterior do cônjuge e seguir em frente.
Alguns casos envolviam pecados graves, mas o que afirmavam mais freqüentemente era terem deixado de amar um ao outro, dizendo: ‘Ele não satisfaz mais as minhas necessidades’ ou ‘ela mudou’.
Todos estavam preocupados com o efeito que isso teria nos filhos, mas a conclusão era sempre a mesma: ‘é pior para eles que fiquemos juntos, brigando’”.
Por outro lado, os casais que seguiram o conselho do bispo e permaneceram juntos tornaram seu casamento ainda mais sólido. Isso começou com um compromisso mútuo de guardar os mandamentos, permanecer ativos na freqüência à Igreja, ler as escrituras, orar e trabalhar quanto às próprias falhas. Eles “reconheceram a importância e o poder da Expiação para o cônjuge e para si mesmos”, e “foram pacientes e não cessaram de tentar”. O bispo relatou que, sempre que os casais que aconselhou colocaram essas coisas em prática, arrependeram-se e empenharam-se em salvar o casamento, “a cura foi alcançada em 100% dos casos”.
Mesmo aqueles que acham que o cônjuge é o único culpado não devem agir precipitadamente. Um estudo relatou que “não foi encontrada nenhuma evidência de que o divórcio ou a separação sempre tornem os adultos mais felizes do que se permanecessem num casamento infeliz. Dois entre três adultos que não eram felizes no casamento mas que evitaram divorciar-se relataram que cinco anos depois continuavam casados e felizes”.6 Uma mulher que insistiu em manter um casamento intolerável por muitos anos até que os filhos crescessem explicou: “Havia três participantes em nosso casamento: meu marido, eu e o Senhor. Disse a mim mesma que se dois de nós ficassem firmes, permaneceríamos juntos”.
O poder da esperança demonstrado nesses exemplos às vezes é recompensado com o arrependimento e a mudança, mas nem sempre isso acontece. Cada caso é um caso. Não podemos controlar e não somos responsáveis pelas escolhas dos outros, mesmo quando o impacto em nós é muito doloroso. Tenho certeza de que o Senhor ama e abençoa os maridos e as esposas que tentam, com todo o amor, auxiliar o cônjuge que luta com problemas tão sérios como pornografia ou outro comportamento vicioso, ou ainda as conseqüências duradouras de maus-tratos ou abusos na infância.
Seja qual for o resultado ou por mais difíceis que sejam suas experiências, vocês têm a promessa de que as bênçãos de relacionamentos familiares eternos não lhes serão negadas se vocês amarem o Senhor, cumprirem Seus mandamentos e derem o melhor de si. Quando o jovem Jacó “sofreu aflições e muita tristeza” devido às ações de outros membros da família, seu pai, Leí, assegurou-lhe: “Conheces a grandeza de Deus; e ele consagrará tuas aflições para teu benefício” (2 Néfi 2:1–2). De modo semelhante, o Apóstolo Paulo garantiu-nos que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28).

IV.

Para terminar, falarei brevemente àqueles que estão pensando em se casar. A melhor forma de evitar o divórcio de um cônjuge infiel, que maltrata e não dá apoio é evitar casar-se com essa pessoa. Se vocês desejam casar bem, então, procurem bem. Conversas informais com uma pessoa ou troca de informações pela Internet não são suficientes como base para um casamento. Vocês precisam sair juntos e depois namorar de modo cuidadoso, zeloso e consciente. Deve haver inúmeras oportunidades de observar o comportamento do futuro cônjuge, nas mais variadas situações. Os noivos devem conhecer tudo o que for possível sobre a família da qual logo farão parte. Com tudo isso, devemos estar cônscios de que para um bom casamento não é preciso que o homem nem a mulher sejam perfeitos. É preciso apenas que esse homem e essa mulher se empenhem juntos na busca da perfeição.
O Presidente Kimball ensinou: “Duas pessoas prestes a casar-se devem estar cientes de que, para ter a união feliz que almejam, precisam saber que o casamento (…) implica em sacrifícar-se, partilhar ou mesmo reduzir algumas liberdades pessoais. Envolve economias longas e penosas. Envolve filhos que trazem fardos financeiros, de serviço, preocupações e cuidados; mas também envolve as emoções mais profundas e doces existentes”.7
Por experiência própria, testifico que o casamento e a vida familiar são doces como descritos na Proclamação ao Mundo sobre a família, quando o marido e a mulher os fundamentam na “solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos” e nos “ensinamentos do Senhor Jesus Cristo”.8 Testifico que Ele é nosso Salvador e oro, em Seu nome, por todos os que lutam pelas bênçãos supremas de uma família eterna. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

1. Ver Bruce C. Hafen, Covenant Hearts (2005), pp. 37–39; Allan Carlson, Fractured Generations (2005), pp. 1–13; Bryce Christensen, Divided We Fall (2006), pp. 44–45.
2. David O. McKay, em Conference Report, abril de 1969, pp. 8–9; ou “Structure of the Home Threatened by Irresponsibility and Divorce”, Improvement Era de junho de 1969.
3. Richard E. Lucas, “Adaptation and the Set-Point Model of Subjective Well-Being: Does Happiness Change after Major Life Events?” Current Directions in Psychological Science, abril de 2007, disponível no site www.psychologicalscience.org.
4. Ver Jean Bethke Elshtain e David Popenoe, “Marriage in America” (1995), citado em Bruce C. Hafen, “Marriage and the State’s Legal Posture toward the Family”, Vital Speeches of the Day, 15 de outubro de 1995, p. 18; ver também “Marriage and Public Good: Ten Principles” (2006), p. 24.
5. James E. Faust, “Como Enriquecer seu Casamento”, A Liahona, abril de 2007, pp. 2–6.
6. Linda J. Waite e outros, “Does Divorce Make People Happy?”, Findings from a Study of Unhappy Marriages (Institute for American Values, 2002), p. 6; ver também estudos citados em “Marriage and the Law, A Statement of Principles”, (Institute for American Values, 2006), p. 21.
7. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball, (2006), p. 194.
8. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, outubro de 2004, p. 49.

CRONOLOGIA DOS ACONTECIMENTOS GERADOS A PARTIR DO DISCURSO PROFERIDO PELO ELDER BOYD K. PACKER
No final da semana de 2 e 3 de Outubro, teve lugar a 180ª Conferência Geral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Na sessão de domingo de manhã, discursou de entre outros líderes sud, o Apóstolo e segundo na linha de hierarquia da Igreja, Elder Boyd K. Packer.

Discurso completo:

http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=en&ie=UTF-8&sl=en&tl=pt&u=http://lds.org/conference/talk/display/0,5232,23-1-1298-23,00.html&prev=_t&rurl=translate.google.com&twu=1&usg=ALkJrhh8qPeiYsBaQgK19J5sr0rwMCpCCA

Na segunda-feira pós Conferência, grupos de ativistas gay, no Estado de Utah, começaram a protestar algumas das palavras de Elder Packer, dizendo que seu discurso “pode incitar jovens gay a cometer suicídio“.

Na quinta-feira, 7 de outubro, onde aproximadamente 600 pessoas foram em frente aos escritórios da Igreja na Temple Square em Salt Lake City, para que a Igreja se retratasse das palavras usadas pelo Apóstolo Boyd. K. Packer:

http://www.ksl.com/?nid=148&sid=12735024
No dia seguinte, a Igreja publicou um comunicado dizendo que Presidente Boyd K. Packer clarificou sua posição, e que a igreja mantém seu discurso sobre a Família:

http://www.ksl.com/?nid=148&sid=12749665&pid=

Na segunda feira, 11 de outubro, em Salt Lake, os ativistas gay reuniram-se com a cúpula da Igreja, e entregaram-lhes uma petição com 150 mil assinaturas, pedindo mais mudanças no discurso de Elder Packer:

http://www.ksl.com/?nid=148&sid=12795063&autostart=y

A Igreja, por sua vez, divulgou mais um comunicado, em 12 de Outubro, dizendo que condena fortemente a discriminação a qualquer grupo ou indivíduo, pedindo a paz e entendimento entre todos. Disse também que a posição da igreja, se vista de forma pacífica e com um espírito de entendimento, pode ser entendida da melhor forma possível.

O comunicado completo pode ser lido aqui:

http://translate.google.com/translate?js=n&prev=_t&hl=en&ie=UTF-8&layout=2&eotf=1&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.ksl.com%2Findex.php%3Fnid%3D148%26sid%3D12795071%26pid%3D1
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The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints (Mormon) Responds to HRC...

LEIA AQUI, EM PORTUGUÊS, O TEXTO DA COMUNICAÇÃO À IMPRENSA

Meu nome é Michael Otterson. Estou aqui representando a liderança de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para falar do assunto da petição apresentada hoje pelo Human Rights Campaign.

Embora discordemos do Human Rights Campaign em muitos aspectos, também compartilhamos alguns pensamentos em comum. Na semana passada, testemunhamos mortes trágicas ocorridas pelo país como resultado de bullying ou intimidação de rapazes gays. Unimos nossa voz a outras na irrestrita condenação de atos de crueldade ou tentativas de menosprezar ou debochar de qualquer grupo ou indivíduo que seja diferente — sejam tais diferenças de raça, religião, desafios intelectuais, status social, orientação sexual ou de qualquer outro tipo. Tais atos simplesmente não têm lugar em nossa sociedade.

Esta Igreja sentiu o amargo ferrão da perseguição e da marginalização no início de sua história, quando éramos muito poucos em número para nos protegermos adequadamente e as autoridades não pareciam dispostas a nos ajudar. Nossos pais, nossos jovens adultos, adolescente e crianças devem, portanto, ser especialmente sensíveis aos vulneráveis da sociedade e sentirem-se desejosos de se pronunciar contra o bullying ou a intimidação, onde quer que ocorra. Isso é particularmente verdadeiro em nossa própria congregação de santos dos últimos dias. Cada indivíduo e família de santos dos últimos dias deve avaliar cuidadosamente se suas atitudes e ações refletem apropriadamente o segundo grande mandamento de Jesus Cristo: amar uns aos outros.

Como Igreja, nossa posição doutrinária é clara: qualquer atividade sexual fora do casamento é errada e definimos casamento como sendo entre homem e mulher. No entanto, isso jamais deve ser usado como justificativa para a agressão. Jesus Cristo, a quem seguimos, foi claro em Sua condenação da imoralidade sexual, mas nunca cruel. Seu interesse sempre foi elevar o indivíduo, nunca humilhá-lo.

A doutrina da Igreja baseia-se no amor. Cremos que nosso propósito na vida é aprender, crescer e desenvolver e que o irrestrito amor de Deus capacita cada um de nós a alcançar nosso potencial. Nenhum de nós está limitado por nossos sentimentos ou inclinações. Por fim, somos livres para agir por nós mesmos.

A Igreja reconhece que aqueles de seus membros que sentem atração pelo mesmo sexo experimentam profundos sentimentos emocionais, sociais e físicos. A Igreja faz distinção entre sentimentos e inclinações de um lado e comportamento de outro. Não é pecado ter sentimentos, mas ceder à tentação é.

Não há dúvida de que é difícil, mas os líderes e membros da Igreja estão prontos para estender a mão, ajudar e encorajar seus irmãos desejosos de seguir a doutrina da Igreja. A luta deles é a nossa luta. Os membros que sentem atração pelo mesmo sexo mas permanecem fiéis aos ensinamentos da Igreja podem ser felizes durante a vida e prestar relevantes serviços à Igreja. Podem desfrutar de plena comunhão com outros membros, o que inclui frequentar e servir nos templos, e receber todas as bênçãos garantidas a quem vive os mandamentos de Deus.

Obviamente, há quem discorde de nós. Esperamos que qualquer discórdia baseie-se numa total compreensão de nossa posição e não em distorções ou interpretações parciais. A Igreja continuará a se pronunciar para assegurar-se de que sua posição seja corretamente compreendida.

A paternidade e o amor universais de Deus enche cada um de nós com um inato e reverente reconhecimento de nossa dignidade humana. Devemos amar uns aos outros. Devemos nos tratar com respeito como irmão e irmãs e filhos de Deus, não importa o quanto possamos diferir uns dos outros.

Esperamos e cremos firmemente que nesta comunidade e em outras a gentileza, a persuasão e a boa vontade possam prevalecer.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CASAMENTO...

É grande mas é maravilhosa!!! Vale a pena ler!!!

E isto não vale só para os casados não...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A LIBIDO

Interessante que o termo libido só é usado a partir da Psicanálise, e por ela, a homossexualidade pode ser explicada de qualquer forma, menos que se nasce com.

A libido é uma carga energética que tem origem na sexualidade. É importante ressaltar que a sexualidade não se localiza apenas no aparelho genital. A libido é uma energia humana que faz os indivíduos buscarem a realização de suas necessidades básicas, como a fome, por exemplo, e também as prazeirosas.

Portanto, independe completamente de direção. Não se pode dizer, psicanaliticamente falando, que 'o homossexual tem libido pelo mesmo sexo porque a libido é direcionada por vontade, portanto, escolhe-se ter libido pelo mesmo sexo. Até agora, em pesquisas de homossexualidade, tem-se falado que pelo menos 15% dos gays hoje ativos, não “escolheram” ser gays. E, embora, eles admitam ter nascido assim, nada ainda foi provado.

A Psicanálise explica que parte da libido é reprimida a partir do complexo de Édipo, parte é deslocada para outros atos humanos como estudar, fazer arte, trabalhar e outras atividades que temos ao longo de nossas vidas, e uma última parte fica disponível para o prazer sexual. A libido é a energia que move o homem a se relacionar com os objetos. Se não fosse pela libido o homem não iniciaria sua relação com o mundo. É esta energia que garante que as crianças comecem a brincar, locomoverem-se e explorar a realidade à sua volta.

Ou seja, se a libido é desenvolvida com pessoas do mesmo sexo ao redor a todo instante (amigos gays por exemplo), nada mais natural do que desenvolver mais o lado homossexual que o heterossexual. Libido é um termo que significa vontade e desejo. De um ponto de vista qualitativo, Freud, o Pai da Psicanálise, definiu que a libido é irredutível a uma energia mental não especificada como propunha Jung (que apenas incluiu e afirmou ainda mais que a libido é parte da escolha, seja influenciada pelo lado espiritual, religioso ou moral).

Para Freud a libido afirma-se sempre mais como um processo quantitativo, permitindo medir os processos e as transformações no domínio da excitação sexual, seja esta direcionada para o que for.

Ele também estudou sobre homossexualidade latente, que corresponde a produção de efeitos e a proliferação de sentidos na relação analítica, seja como tendência à repetição, como inibição de crescimento ou transformação criadora.

Neste sentido a orientação da libido de uma pessoa em direção a um objeto do mesmo sexo, ou em direção a um objeto do sexo oposto, não tem diferença essencial qualitativa ou normativa, isto é, esta ou aquela orientação não é mais ou menos adequada, normal ou patológica do que outra.

Escreve Freud nos Três Ensaios: "O afeto de uma criança por seus pais é sem dúvida o traço infantil mais importante que, após revivido na puberdade, indica o caminho para sua escolha de um objeto, mas não é o único."

O próprio Freud escreveu: "Não compete à psicanálise solucionar o problema do homossexualismo. Ela deve contentar-se com revelar os mecanismos psíquicos que culminaram na determinação da escolha de objeto, e remontar os caminhos que levam deles até as disposições instintuais".

Chris Ayres Smith

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PORTUGAL É O OITAVO PAÍS DO MUNDO A APROVAR O CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO CONTRIBUINDO PARA A DESINTEGRAÇÃO DA FAMÍLIA.
O Parlamento português aprovou hoje a proposta do governo que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV, o PSD e o CDS-PP votaram contra.

O diploma agora aprovado permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo mas exclui a possibilidade de adoção por parte dos casais homossexuais.

Dias antes da discussão e aprovação desta proposta do governo foram entregues 90 000 assinaturas solicitando que o assunto fosse debatido pelos portugueses, porém, o governo não acedeu a esta petição.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias implicitamente aceita a decisão do Parlamento, como não podia deixar de ser, em conformidade com a sua 12ª Regra de Fé “ Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência , honra e manutenção da lei”

Porém, qualquer cristão mórmon não pode estar de acordo com esta situação contrária à doutrina e aos bons princípios.

Lembramos a propósito algumas passagens da Proclamação do Mundo sobre a Família assinada pela Primeira Presidência da Igreja e pelo Quórum dos Doze.

- Nós, a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, solenemente proclamamos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos.


- Advertimos que as pessoas que violam os convénios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos.

- Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade.

Essa proclamação foi lida pelo Presidente Gordon B. Hinckley como parte de sua mensagem na Reunião Geral da Sociedade de Socorro, realizada no dia 23 de Setembro de 1995, em Salt Lake City, Utah.

É nossa convicção que grandes males advirão para a sociedade portuguesa e que a família se ressentirá da medida aprovada nesta sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010.

Rui Gaspar

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