sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


As relações sexuais não se destinam exclusivamente à procriação
As relações sexuais dentro do casamento são aprovadas não só para fins de procriação mas também como expressão de amor e fortalecimento dos laços emocionais no casal, esta é a posição da Igreja. Sendo assim, em meu entender, o uso de preservativo e da pílula terá aqui todo o cabimento.

Quanto à esterilização cirúrgica, a Igreja desaconselha fortemente como medida de controlo de natalidade a não ser em casos de poder existir a possibilidade de colocar em risco a vida ou de haver defeitos congénitos que tenham tornado a pessoa irresponsável pelos seus actos.
Não tenho conhecimento da existência de que alguma coisa escrita, seja no MII (Manual de Instruções da Igreja) ou noutro qualquer documento SUD que recomende ou desaconselhe o uso da pílula ou do preservativo.

Quanto à esterilização cirúrgica, como forma de controlar a natalidade, o que escrevi acima, é o que se encontra expresso no MII, logo tudo o que se possa dizer para além disso é especulação.
Se a mulher SUD tiver problemas de saúde que possa afetar a sua gravidez deve-se aconselhar com os competentes médicos e com o seu bispo e depois de orar ao Senhor, poderá e deverá fazer o que for adequado

Quanto à questão do controlo de natalidade por “não ter condições económicas” entendo que isso vai ser pago muito caro pelos países ditos desenvolvidos, que promovem esse tipo de política, veja-se o caso dos países europeus, incluindo Portugal, até à algumas décadas um pais considerado como a reserva demográfica da Europa e hoje com dificuldade para pagar as reformas aos seus aposentados (mais idosos a receber pensões do que jovens a contribuir para a Segurança Social) porque optou pela via materialista, e os casais não chegam agora a ter uma média de dois filhos, ocasionando por isso graves problemas sociais que se vão agravando de ano para ano.

Alguns casais optam por não ter filhos “por falta de condições” ou seja, para poderem ter mais férias, mais automóveis, mais apartamentos próprios, mais eletrodomésticos, mais… mais…

Os anos passam rapidamente, um ou dois filhos que tiveram (quando os tem) saem de casa, deixam até o país, como hoje aqui na Europa é usual, e o progenitor vai para um “depósito de velhos” (se tiver dinheiro para o pagar) porque lhe faltou a FAMILIA que optou por não a ter.

Cada vez mais esta situação se faz sentir nos países ditos de primeiro mundo, devido ao materialismo e egoismo que optaram por colocar à frente da FAMILIA.

Não dramatizo, constato!
Rui Gaspar
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