sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias expressou o seu apoio à regulamentação não discriminatória que alarga a protecção em matéria de habitação e emprego, na Cidade Lago Salgado, à população homossexual.

A Igreja considera que o novo regulamento autárquico não discriminatório da Assembleia Municipal da Cidade Lago Salgado “é justo e razoável” e que equilibra os direitos à habitação e emprego com os direitos religiosos da comunidade.

Michael Otterson, Director Executivo do departamento de Relações Publicas da Igreja, disse aos membros da Assembleia Municipal: “A matéria em cima da mesa esta noite é o direito das pessoas terem um tecto e o direito a trabalhar sem serem discriminados. Porem, deveras importante, os regulamentos pretendem também equilibrar questões de liberdade religiosa vitais. Em essência, a Igreja concorda com a abordagem que o Presidente da Câmara, Presidente Becker, faz relativamente a esta matéria.”

A Igreja disse que pese embora a protecção à habitação e emprego seja justa e razoável, a Igreja permanece “inequivocamente determinada a defender o alicerce do casamento entre um homem e uma mulher.” Otterson realçou ainda que esta posição está “inteiramente em conformidade com a posição previa da Igreja nestas questões.”

Otterson acrescentou, “represento uma igreja que acredita na dignidade humana, em tratar os outros com respeito mesmo quando discordamos — na verdade, especialmente quando discordamos.”

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O sexo na visão Protestante, Católica e SUD

Católica => A visão mais tradicional associa o sexo com o pecado original, o desejo de Adão e Eva de participarem deste pecado levou a introdução do sexo em nosso mundo. Se não houvessem cedido a este pecado todos nós estaríamos vivendo até hoje no Paraíso .
Nesta visão o sexo é visto apenas como um mal necessário à perpetuação da espécie, seres realmente espirituais não sucumbem a esta tentação.
Neste sentido todos os grandes Santos Bíblicos, Pedro, Maria, José, os apóstolos, etc. seriam todos celibatários, abriram mão do direito de formarem famílias para serem inteiramente puros (não se contaminaram com o pecado original) e se dedicaram exclusivamente à Igreja e edificação do Reino de Deus.

Protestante => A visão do pecado original é bem menos explícita, entendem apenas que o relacionamento sexual é uma condição temporária para nós mortais perpetuarmos nossa espécie, porém nada parecido existirá no além. Nesta visão Deus e seus anjos são seres assexuados.

Uma blasfêmia para quem vê Jesus como o próprio Deus encarnado, e que sua mortalidade não retiraria sua condição divina.
Os católicos colocam Maria quase na mesma condição de Cristo, como co-redentora e como co-mediatriz ente Deus e os homens. O simples pensamento protestante dela casada com São José, gerando outros irmãos para Cristo é visto igualmente como pura blasfêmia.

SUD
=> Na visão SUD não existe o pecado original, a formação de famílias é inclusive um imperativo para nós tornarmos mais próximos de Deus. Nesta visão o Reino Celestial é formado por famílias e os deuses do mais alto reino de Glória terão a oportunidade... de gerar filhos espirituais e assim gerar um novo ciclo eterno de pré-mortalidade, mortalidade, ressurreição e julgamento.
Apesar de nada estar revelado nas escrituras SUD em como será realizada a geração de filhos espirituais, assume-se que este privilégio somente será concedido àqueles que corretamente usaram o dom de gerar filhos terrenos em sua mortalidade. Aqueles que abusaram deste dom, o usaram não para a união com seu cônjuge e formação e criação e formação de sua família, mas apenas para atenderem seus desejos e paixões, perderão este dom no porvir, tornando-se, aí sim, seres assexuados.

Resumindo, enquanto na visão católica sexo é apenas um privilégio inferior ao celibato, e na visão protestante sexo é apenas um privilégio mortal, na visão SUD o relacionamento sexual é um privilégio de deuses que somente será concedido a quem realmente se mostrou digno deste dom na provação mortal.

Ou seja, sexo é tão sagrado na visão SUD que até mesmo a frivolidade com que este tema é tratado em jornais, revistas, internet, etc. é que é considerado uma blasfêmia. Este dom foi concedido por Deus com a função teleológica da formação da vida e de famílias. Quando esta teleologia (não confunda com teologia) é esquecida ou ignorada em detrimento exclusivo da obtenção de prazer, inverte-se o propósito do dom divino e o que antes era divino passa a ser satânico, i.e., exatamente indo na direção oposta aos propósitos de Deus.

Marcelo Silva

Texto tópico de discussão inserido no Mórmon Thought

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Evergreen International

UMA AJUDA PARA OS HOMOSSEXUAIS

Em 1989 um grupo de onze pessoas reuniu-se para organizar a Evergreen. Acreditando que práticas homossexuais não estão em consonância com o evangelho de Cristo, estes indivíduos desejavam criar uma organização que pudesse ajudar pessoas com atração pelo mesmo sexo, sem destruir suas crenças espirituais ou negar seus desejos sexuais.

Segundo o site da organização, “Evergreen International é o recurso mais completo para Santos dos Últimos Dias que experimentam atração pelo mesmo sexo.”

Embora não seja uma instituição afiliada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Evergreen apoia as doutrinas e normas da Igreja, sem reserva ou exceção. O Conselho de Curadores da organização geralmente inclui uma ou mais Autoridades Gerais Eméritas da Igreja.

Fundamentada na crença que os indivíduos podem superar o comportamento homossexual e diminuir a atração pelo mesmo sexo, a Evergreen International está empenhada em apoiar os indivíduos que desejam fazê-lo. A Organização oferece educação, orientação e apoio a todos os envolvidos na transição da homossexualidade, e está disponível como um recurso para a família, amigos, conselheiros profissionais, líderes religiosos, e todos os outros envolvidos na assistência aos indivíduos que desejam a mudança.

Nos dias 18 e 19 de Setembro de 2009, a Evergreen International realizará sua 19ª Conferência Anual, no Edifício Memorial Joseph Smith em Salt Lake City. Um dos oradores será o Élder Bruce C. Hafen, membro do Primeiro Quórum dos Setenta.

O site da Organização (www.evergreeninternational.org) apresenta uma série de recursos, com indicação de livros, discursos e entrevistas com autoridades gerais da Igreja sobre o assunto.

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

MORMONS GAY

Marcelo Todaro

Como assinante dos alertas do Google recebo frequentemente avisos sobre a publicação de notícias de meu interesse. Um dos alertas que configurei tem como termo de pesquisa a palavra “mórmon” — gosto de estar a par do que a mídia diz da Igreja e de seus membros. Geralmente são coisas boas, mas hoje o alerta do Google me trouxe isto: uma notícia sobre um site de e para “mórmons gays” chamado Afirmação.

Sempre soube da existência dessa organização e sempre combati o conceito de “mórmon gay” — no sentido de ser gay praticante e, ainda assim, ser membro da Igreja. Não existe isso. A pessoa ou é mórmon ou é gay. As condições são auto-excludentes.

O problema é que esses irmãos homossexuais que se dizem mórmons já foram ou desejam ser membros da Igreja, daí se auto-denominam mórmons, podendo levar a opinião pública a supor que a Igreja aceita o batismo de homossexuais.

O que a Igreja aceita é a presença de homossexuais em suas reuniões. Todas as pessoas são bem-vindas para congregar conosco, gays inclusive. Mas a mera frequência às reuniões não torna ninguém em membro da Igreja. A associação formal a ela se dá através do batismo por imersão realizado por quem tenha a devida autoridade do sacerdócio de Deus. O candidato ao batismo precisa estar disposto a assumir e cumprir certos compromissos com Deus e com a Igreja para que possa ser aceito como membro formal. Um desses compromissos é a obediência ao que chamamos de Lei da Castidade, que requer abstinência sexual antes do casamento e fidelidade ao cônjuge do sexo oposto depois. Obviamente, gays não se encaixam em nenhum dos casos, portanto não podem ser aceitos pelo batismo na Igreja — a menos que abandonem as práticas homossexuais (ainda que conservem o sentimento de atração por pessoas do mesmo sexo). Eis porque não pode haver “mórmons gays”.

Se houver membros formais da Igreja praticando o homossexualismo, serão excomungados tão logo sejam descobertos caso não abandonem a prática. Eis o que acho ser a condição de vários desses que se dizem “mórmons gays”.

É importante ter em mente que ex-membros excomungados continuam bem-vindos às reuniões dominicais de adoração, como sempre foram e como é qualquer pessoa. A diferença é que, como qualquer não membro, essas pessoas não gozam de todos os direitos e privilégios dos membros regulares — por exemplo, não podem ser chamadas para servir em cargos eclesiásticos e não podem frequentar o templo —, mas podem participar de atividades abertas ao público, como as reuniões dominicais de adoração, bailes, esportes e lazer.

Espero com este artigo ter feito minha parte para esclarecer eventuais mal-entendidos ocasionados pela divulgação de notícias contendo a equivocada expressão “mórmon gay”.

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